Instantes de Pensares II

Posted by Fabrício Persa on 20 dezembro, 2008
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Meus pulmões sempre foram meus eternos rivais. Quando eles entupiam, eu pedia vida e vento. E sempre o foram inadaptável às estações climatescas, nunca entendi qual a inter-relação problemática deles com o inverno, com as chuvas, com o frio a me sapecar de mazelas.
Danava a respirar os ares artificiais, rangia de agonia pelo estado de falta, fazendo-me um hipocondríaco em potencial quando criança, coisa que realmente aconteceu. Recuso todas as dores, todas as incomodações, inflamações, do meu corpo, refugia-mo nos comprimidos e xaropes. Quero bem. Quero respirar bem.

Hoje eu os trato vingativamente, cansei de sofrer por causa deles.

Instantes de pensares I

Posted by Fabrício Persa on 19 dezembro, 2008
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O solo só nascia escorregadio a fazer danças nos corpos de quem a pisava. Todos, sem excessão, pertenciam ao gingado da vida, penar surgia com os ouvidos, pela esmagadora maioria de não serem muito aptos a escutar os passos de crioulo torto, em meio a porradas de chibatadas, entortando suas verticalidades em prol do equilíbrio. E assim era a vida. Assim a vida se desmonta num amontoado de cipós barrufados pelo vento em retorno à linearidade.

Caminhar pelo vento, desvia e faz si descobrir. A liberdade então, encontra seu espaço de inundação.

Compactos

Posted by Fabrício Persa on 14 novembro, 2008
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"pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós."
Gibran

Subindo degraus
Dei trela ao meu redor e quando eu menos esperada, nas circunstâncias mais inóspitas para se viver dentro do meu pequeno andaime, percebi tão eu, tão aquele inserido e mais convicto do que nunca. Sem escuridão, sem medos, com maiores percepções para as verdadeiras vontades que me velam no andar interno superior a mim mesmo.
Sabe aquelas tomadas de rumos que surgem e se auto tecem nas fagulhas imprevistas ?

Estas mesmas. Esse mesmo fogo da dor, esse mesmo calor das verdades, esse mesmo fervor de se descobrir mais e mais aonde menos se esperava. É justiça de ser Rei de si mesmo. As vezes percebo-me súdito incalculavelmente do meu coração, me dá uma vontade de domar os destinos mas logo após a desilusão me veste e não vejo nenhum florim ao alcance das mãos. Dá vontade de comer baldes de pipoca doce, anestesiado por refrigerantes e purificado pelas frutas que sempre me aguardam ansiosas pelas feiras da vida.

Outro novo sabor
A felicidade existe justamente porque ela pode ser inúmeras. A diversidade também a atinge, por mais falsa que ela seja ou por mais verdadeira que ela se mostre. Por isso mesmo, a felicidade encontra tantas maneiras diferentes de se existir que só com o tempo percebemos o quanto fomos cercados por ela das mais diversas formas presumíveis. Eis que ela me atinge novamente e comemora na minha pessoa o traçar de um novo velho destino com a concretização de antigos anseios. Esparramo-me. Deixe-me ser.
Por último, só preciso me acariciar mais, ter mais afeto comigo próprio, tratar-me com mais afeição e desenrolar de colo de mãe, sem demais queixas, com demais devoção.

Vindouros
Introspectivamente guardam-se os meus pensares. Tratarei de esquentar tudo, banhar em água salgada daqueles litorais que já me conhecem, cantar em êxtase e espetáculo, apresentar aquele repertório de destino e partir para as montanhas, matos, doces, ruas, deuses negros e tudo o mais que lá está. Eu vou celebrar o som ritmico dos afoxés, vou trilhar a voz a cuspir ou a burilar palavras modulares no vento, a alcançar a quantos forem. Chó! o que seja nefasto. Convites espalhados à sintonia da sinfonia maioral do que se quer bem.

Detritos
Basicamente estou saneando aquilo que não deve me pertencer mais. Retiro os esgotos restantes, o líguido impotável que pela minha face caminharam.

Descompreendendo-me
Sabe aquela vontade de tudo ser mais a partir de agora? Já sentiu um gosto diferente da liberdade?

"Estranho"... sempre falo isso... mas depois me pergunto o que não deve ser estranho em mim... No dia que me compreenderem, me esqueçam! Eu já terei me tornado outro completamente desvairado e incomum. Caso escutem algo sobre como eu sou, como eu penso, como eu ajo... Esqueçam! Esqueçam todas as posturas analíticas ao meu respeito. O único que pode me descompreender sou eu mesmo. A compreensão me suga. Renego-a. Trato de virar a ser a descompreensão, nada me alcança... nem tente! A única imitação da minha vida, só poderá ser a minha vida.

Som de só dois ouvidos
Quem me chamou ?

Alguma voz silábica melodiou agorinha mesmo na minha barriga... presumo que são palavras surgidas pelo vento que me entra e pelos suspiros que me saem...

Estranheza das horas do mar

Posted by Fabrício Persa on 02 novembro, 2008
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Sobre aquela onda que te acertou
Eu sei de que ela, era
a parte líguida dos meus sentimentos
___banhando os teus pés
___tocando a tua pele
Queria que você me absorvesse
As gotas
_____do mar
_____do banho
_____das emoções
nunca serão em vão
eu molhei o teu sal
e o gosto salgado agora me pertence


Eu, o rio
Você, o mar
E o destino dos dois, sempre
se encaminham para se encontrarem
Entrelaçameno das
_____Nossas águas distintas
_______________Infindas
Banharam-me apenas as lágrimas
A me desnudar
A tornar o teu mundo tão secreto
Quanto já o era
As conchas para o nosso enfeite
_Permanecerão aqui
_Bonitas, vivas, pacientes
Até a sua saliva me experimentar
De novo
__Com certa amargura da agonia
__Pelas estranhezas do tempo
As praias desertas ainda esperam os nossos passos
Conjugados.


Fabrício Persan (31-10-08)


Beira-mar (Roberto Mendes e Capinam/ Maria Bethânia)


Dentro do mar tem rio...
Dentro de mim tem o quê?
Vento, raio, trovão
As águas do meu querer

Dentro do mar tem rio...
Lágrima, chuva, aguaceiro
Dentro do rio tem um terreiro
Dentro do terreiro tem o quê?

Dentro do raio trovão
E o raio logo se vê
Depois da dor se acende
Tua ausência na canção

Deságua em mim a paixão
No coração de um berreiro
Dentro de você o quê?
Chamas de amor em vão

Um mar de sim e de não
Dentro do mar tem rio
É calmaria e trovão
Dentro de mim tem o quê?

Dentro da dor a canção
Dentro do guerreiro flor
Dama de espada na mão
Dentro de mim tem você


Beira-mar
Beira-mar
Ê ê beiramar
Cheguei agora
Ê ê beira-mar
Beira-mar beira de rio
Ê ê beira-mar






Tem um Tecido Colorido

Posted by Fabrício Persa on 15 outubro, 2008
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Tem um tecido colorido.
Ela falou, e tudo começou a mudar.
Sobre ela só algumas cores


Tentando fazer parar
E uma coisa nova se fez presente
Com o poder de trazer ainda mais brilho e sabor






Para ser inteiro
A vontade se faz precisa desde a altura das arvores contidas em cada um, em estado passageiro de semente, arvores da floresta do nossso ser, devendados aos poucos. Desmatadas. Arvore eterna. Daquela folha que nos cai e dói, nao corroi, lapida, assídua, profícua, fortalece as raízes, floresce o Ser. A poesia existe apenas porque ela é poesia, maiúsculo, músculo do lirismo, sentidos, de se descobrir, depois de se procurar e de se achar. Renovar sempre. Avantar as palavras, os sonhos, os insanos. Aquele nós dentro dos vários que somos, de prosseguir. Seguir. Poetar, roer, lirir. Poetizalirindo.
-
ps: Palavras surgidas numa manhã de alegria e autenticidade por Purki, Priscila e Fabrício. Manhã de vento, sol, música, portais encantados, muita sede, artes e sorrisos. =D

Usando a mudez que grita

Posted by Fabrício Persa on 14 outubro, 2008
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Boca Suja - Angélica Freitas





Infinito ao Cubo
de Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti






Guerrilha Magnética
grupo O Povo em Pé



Você tem três minutos para mim? Senta no sofá, respira fundo e me conta uma história. Uma história de três minutos. Uma conversa só de nós dois. Sinta-se a vontade...





Cartão Postal 0242B01
de Clayton Camargo Jr

Partitura
Edith Derdyk












CD dos Beatles Abbey Road
Michael Hughes


Fuerzabruta
grupo De La Guarda





Fuerzabruta - grupo De La Guarda



Coleção das Horas que Faltam ou Solidão de Bolso
Eduardo Marin Kessedjian

Tom & Vinicius


Da loucura pela arte, eu me formo também das imagens paradas, das questões que elas me abordam, quando se apresentam a mim de forma inesperada.
Eu fui surpreendido por essas!
Desde a boca; até á paisagem cortada; passando pelo infinito de nos mostrar, espelhar; passeando pelos monumentos pegáveis; até os livros, as bibliotecas, os pequenos volumes; perpassando o desejo de se afogar e continuar respirando, debaixo d'água; devendando dessa forma os mistérios dos bolsos nossos de cada dia, de cada roupa, para cada mão. Sorrindo ao som do violão, dos amigos. Da criação.
Deliciem-se como eu.

A tristeza Senhora

Posted by Fabrício Persa on 09 outubro, 2008
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Eu tenho uma tristeza que nem a própria tristeza sabe que eu a tenho. Eu a sinto, ela não sabe da sua existência na minha vida. Por isso mesmo ela é indecifrável, um breu de códigos que dificultam a descoberta dela, em mim.

O dia de fazer anos, para mim, é sempre uma glória e uma morte. No mar de sensações e misturas refrigeradas que sou, sempre assim o sou mais nesse dia chegado. Eu me descabelo por tantas coisas que ainda me faltam conquistar e, ao mesmo tempo, me penteio, finjo uma máscara e me preparo para sair em marcha carnavalesca, comemorar e exagerar na dose, ou nas doses. Fico pisando nesse terreno de incertezas do que quero, das indecisões múltiplas que me perseguem. No dia, ao acordar, ou antes de dormir, na hora do almoço ou de calçar algum sapato, eu tenho que ter a virtude de decidir se o que quero mesmo é ser alegre ou ser triste, pelo resto das minhas 24 horas. Estou com impaciência das minhas indecisões infindas. Não sei se no meu dia de fazer anos, tranco-me, afogo-me de lágrimas e solidão, multiplico minhas gorduras saturadas, minhas espinhas faciais me fartando de comidas, açúcares e glicose, ou se apenas saio, como outro dia qualquer, comum, que me aguarda pelo aparecimento do Sol ou do azul, como mais uma criatura que um dia nasceu, e viverá sempre se renascendo.

Ninguém mais precisa saber do dia em que estreiei no mundo. Sim. Estreiei. Somente eu e aqueles que já tem em suas mentes bilhetes que lembrem essa data. Eu quero me enfiar entre os quereres daqueles tantos que me rodeiam e esperam tudo do futuro, e as vezes nada, ou que façam do seu hoje seu total itinerário para o paraíso, ou simplismente desfaçam esse hoje em algo breve e pretérito, insignificante. Taí, eis um exemplo da minha indecisão diária. As vezes considero mais fácil, apto, ágil, falar dos meus "não's". Não quero pomposidades. Quero hoje simplicidade... acho que é isso...

Penso que nada me fará tirar de mim essa tristeza insólita, por isto mesmo, talvez, a indecisão, autotrófica, de me afundar em meu mim. A indecisão de não me levar a caminho algum, por que um único caminho já fora imposto. A da tristeza enigmática.

Eu, o indeciso da tristeza incompreendida em pleno fazer anos. Que todos os anos não sejam assim.

A “Velha” Nova Eterna Música

Posted by Fabrício Persa on 03 outubro, 2008
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Ninguém sabe viver sem ela! A dona das nossas direções e sentidos, aquela que completa o silêncio, a cuja que nos desperta os sentimentos, os desejos, as saudades, a bendita necessária para nos expressarmos, nos identificarmos. A música. Ainda está para se descobrir, se é que há de existir, algo mais democrático que ela. Universal e multifacetada tem em seus ritmos a maior gama de diversidade para todos os gostos, sem nenhum desgosto. Cada um com o seu paladar, cada qual se alimentando da música que lhe satisfaz.

Se “do riso fez-se o canto”, como escreveu Vinícius de Moraes, a música vem da alegria, e se ela vem da tristeza, a alegria acaba vindo do mesmo jeito. Psicólogos escoceses, em suas pesquisas comprovaram que a música atenua períodos de recuperação ou ajuda a suportar situações dolorosas por mais tempo, e estudiosos da Universidade de Helsinque, na Finlândia, já deram o aviso de que as notas musicais são capazes de estimular a recuperação cognitiva, prevenindo a depressão. É a música atuando como remédio.

O Brasil é aquele de Chiquinha Gonzaga e sua modinha; do samba-canção com Noel Rosa, Cartola e Ary Barroso; de Villa-Lobos e suas Bachianas; dos hoje completados 50 anos da Bossa Nova, iniciada com Tom, Vinícius e João Gilberto em 1957; da Jovem Guarda com seus tons de gingados românticos e descontraídos; da Tropicália e seu canto de protesto e incômodo; dos Festivais de Música da Record, por onde passou Elis, Elza Soares, Edu Lobo, Os Mutantes etc; das bandas independes de todo cantos; das vozes únicas de todos os lugares. Ser brasileiro é exatamente ser música. É chegar aos dias de hoje ainda se reinventando.

Música é troca, é interação, é amizade. Entre o canto e os batuques são constituídas verdadeiras pontes de união entre palavras, sons, notas, harmonias, pessoas. São nessas rodas que todos são bem-vindos e no qual a canção promove o elo, de tornar o país, a cidade, as casas e as ruas por onde ela se apresenta, lugares mais alegres, mais justos, mais humanos.

O VI Festival de Música de Vitória da Conquista, a única cidade do interior da Bahia a engrandecer essa nobre arte, vêm estabelecer esse vínculo indissociável entre os corpos e a música. O mundo no qual hoje habitamos necessita de mais canção, vozes, e melodias, estar apto a receber todo esse conjunto de ritmos e sons é fácil, basta apenas querer e participar. Boas emoções a todos e bem-vindos a construir mais uma página da história musical das suas vidas e da vida de todos.

Fabrício Persan



PS: Texto na íntegra, sem alterações. Feito para o VI Festival de Música de Vitória da Conquista que aconteceu na data de 25 a 27 de setembro de 2008, distribuído à parte do jornal do Festival de Música, no sábado.

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Poetizalirindo...

Posted by Fabrício Persa on 16 setembro, 2008
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Estou aqui a tempos adiando a minha leitura de "Ensaio sobre a cegueira", o bendito livro reina na minha escrivaninha diante de toda a mistura de outros livros, apostilas, xerox, revistas etc, e ainda assim ele continua a pedir a minha leitura dele, o que eu farei com todo carinho e esplendor. Só preciso passar da primeira página...
Aliás, um evento de História Literária aqui na faculdade, tem me feito crer mais fortemente que a literatura é pra mim, da mesma forma que ela é para as minhas fomes verbais. Assistir a uma apresentação de estudos sobre as obras de Clarice Lispector, e como fã dela que sou, fiquei um pouco desapontado ao perceber que foi Dostoievski que a influênciou de tamanha forma a ponto de fazê-la do jeito que ela foi.
Agora, além de José Saramago, aguarda-me também Dostoievski. Não que eu queira chegar às unhas do dedinho midinhum de Clarice, mas que pelo menos ele me clareie mais as idéias e as palavras narrativas do meu eu, do eu dos outros por mim e dos eus por mim inventados.
A obra de Clarice toda também me aguarde, há muitos anos que acumulo a vontade trituradora de me fatar de "Perto do coração selvagem", "Água viva", "Laços de família", "Felicidade Clandestina" etc. Henry David Thoreau em seu tratado de desobediência civil pede-me para enfim, termina-lo.
Lembro que na escola eu tinha me encantado com as poesias modernistas de Manoel Bandeira e seu porquinho da ìndia juntamente com os seus versos loucos para Tereza, e também me encantei com a doidera de "O livro das Ignorãnças" de Manoel de Barros. Gosto das palavras e combinações frasais que fogem do entendimento passageiro ou da normalidade tediosa de outros tipos de escrita.
Maria Bethânia foi um pouco assim na minha vida... comecei a idolatra-la por perceber nela esse sentimento literário igual ao meu. Bethânia é também poesia. Ela sempre se serviu dela, da poética, para se expressar, para apresentar em versos todo um contexto musical posterior em seus shows. Ela me apresentou Fernando Pessoa, Ferreira Gullar, Wally Salomão, Sophia de Melo Brayner, dentre muitos outros.
Estar amando pra mim é isso. É poetizar ainda mais a vida.
A poesia é o melhor caminho para o meu próprio entendimento, para a minha própria tomada de rumos. Para o meu próprio poetizalirindo....

LirismO COmplicadO

Posted by Fabrício Persa on 09 setembro, 2008
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Daquela roda de papos jogados na atmosfera
Eu inventava o meu lirismo dos loucos
Internamente
Imperceptível às mais engajadas atenções
Intempestiva de explodir
palavras, casas, ações.
Talvez eu seja a poesia que você ache chata
Talvez eu seja também a prosa que tens prequiça de ler
Talvez não seja nada disso
Tavez seja o melhor de tudo isto
Eu me incomodo pelas
próprias construções frasais, mentais
de me perceber à distância
dos demais
Talvez eu prefira essa minha outra esfera de realidade
Talvez eu não saiba aonde encaichar minhas mãos
nas suas
durante essas horas
Dos nossos papos, só saem faíscas curtas
Tentativas de encaixes verbais
Pouca descontração, algumas taras e
Minhas vergonhas excedentes
Será que eu realmente
me quero?
Não pedirei certezas a ti
Eu mesmo as terei de mim
Para que nenhuma manobra dos sentimentos
venha e se instale
Ou talvez
Eu sempre serei essa eterna
Descomplicação do meu complicar.

Pelo que se passou e hoje é.

Posted by Fabrício Persa on 07 setembro, 2008
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São das esperas que aparecem as oportunidades dos sonhos sonhados.
È dessa espera que depois agente cuida com muito carinho, cuidado, trato, aquilo que já se veio.
Eu estou pensando em nunca mais te esquecer.

Antes... :

O sábado de uma semana atrás foi de visitas quase surpresas, surpreendidas. Foi do vento que trouxe meus pais até mim. De rever aquela que me pariu. Bem mais que isso. Daquela que me resume, que me dá voz de sustentação, daquela matriarca a qual dou a minha vida, minha respiração e dou todas as minhas saudades acumuladas pelas horas. Cheirei minha mãe tanto que até agora guardo o cheiro dela para o reforço das lembranças, e agora me emociono enquanto escrevo pensando nela, na cara dela linda de sono, por essas horas noturnas que rascunho por aqui o meu grande e tanto amor por ela.

O sábado passado também me trouxe o pai que um dia me gerou enquanto espermatozóide e que hoje, mesmo depois de muitas brigas, acirrações, confunsões e medos, faz-me amo-lo muito também. Sei que minha vida sem ele não teria as mesmas graças e surpresas, as mesmas novidades e tentativas. É sempre complicado tê-lo ao meu lado, o diálogo se constroi empurrado pela barriga, os assuntos se repetem, porém são nesses momentos que há a nossa aproximação aos poucos e que surge fortemente a vontade de beija-lhe a recente carequice, as mãos de tantos carinho que já dele recebi. Pai de aprendizados.

O sábado trouxe aquele também o qual convivi amorosamente sempre. Entre beijos, abraços e futucações de carocinhos nos braços. O rapaz que é quatro anos mais novo e nem por isso deixa de ter mais de 20 centímetros a mais que eu. O irmão que tenho como companheiro para os futuros, que será meu cuidado de sempre, que hoje já me faz construir novos caminhos de conversas e risos com ele. As crianças crescem...

O sábado que chorei ao me despedir. Que praticamente implorei aos deuses por não me privar tanto tempo de tê-los novamente comigo.


Depois... :

Foi desse dia que desencadeou uma reconciliação, uma chuva de sentimentos palavreados e entendimentos de corpos inquietos.


Depois... :

Semana cheia, projetos novos, novo data comemorativa no meu calendário.
Dias seguidos sem dormir pela indisciplina, tudo em prol da criação. Novo planos. Muito querer e pouco tempo. Situações novas... e põem novas nisso:
"Preso pela reitoria de uma universidade pública"

Hoje me chamam de "preso político", "escrava Isaura", "refém de Abel" (o reitor)... e daí outras piadas. Fui vítima de sequestro, cárcere privado e tive anulado meu direito cidadão de ir e vir em um lugar público. Coisas de movimento estudantil em marcha do que lhe é de direito contra os hipócritas burgueses que se acham donos de uma instituição pública de ensino.
Indignações a parte...


Depois... :

Novos sonos em conjuntos, novos sonhos de medos e maluquices.
Outro sábado de sorrisos, declarações, amigos, tarô, whisky, música e sinceridades escapadas.
E o tempo passa arrastado só pra eu ficar do seu lado.
E uma nova semana é estreada daqui a pouco.
Já com saudades da minha espera chegada.
Novas saudades. Saudades velhas.



Posted by Fabrício Persa on 02 setembro, 2008
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"HOje meu dia foi tão corridO com as pernas, contra o Sr. Tempo. MAs tão unidirecional, estático em um só ponto de contemplação: Você.

Seu rosto, seu corpo, suas expressões, seu cheiro, sua mãos.
Todo o pensamento que me aproximou mais ainda da onde eu queria estar: ao seu ladO.

A sua mensagem da manhã... ressoa tanto em minha mente. Tudo isso porque te quero além do que presumes !"



"a hora da partida é a mesma da hora da chegada.

o coração sempre entra em um processo de gula constante para que o tempo, esse bendito inimigO, possa se arrastar numa demora que não crie distâncias.


MaravilhOso sentir seu cheiro, ouvir sua respiração, tocar em você nas nossas horas, encouraçadOs nos seus agasalhOs.

Eu só peço ao Senhor do Tempo e da Piedade

Para que se compadeçam de mim

E me dispa da saudade."





Essas têm sido as minhas palavras de ultimamente.
Escrevo a alguém que só eu sei o seu nome mais secreto.
Escrevo porque isso é uma extensão dos meus sentidOs.


Preciso falar mais alguma coisa... ? rs...

;D

My dream Madonna

Posted by Fabrício Persa on 28 agosto, 2008
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Tudo bem que Madonna vai pisar em breve nas terras Tupiniquins e fazer fervê o Brasil.

Afzz... como eu quero ir me acabar, me destruir, me lambuzar de Madonna !! Afzz... Como eu QuerO !!
MAs 600 conto ??? afzzz... de novOO ( isso ta parecendo conversa de msn..) ! POlpe-me GArdenal ! Só tomando remédio de louco pra me ir, fazer uma baita loucura para assentar pés nas terras dos dias 14, 18 e 20 de dezembro e ficar meses sem um tostão no bolsO pra me divertir.
Ôôô... tristeza. Ôôô... preçO cruel. Ôôô... pobreza que me assola.




Para os LeigOs:


Madonna STICKY & SWEET tour


Dia 14: Maracanã, Rio


Dias 18 e 20: Morumbi


As vendas dos ingressos começarão dia 1 (RJ) e 3 (SP) de setembro




Só pra vcs terem uma noção dos preçOs dos lugares e de que lugar do espaço as cadeiras se localizam... ( é né meu bem... pq se não for pista VIP, será a mesma coisa de vc estar em algum lugar da Atmosfera vendO a Rainha POP ).



PREÇOS DE INGRESSOS:
14 de Dezembro
PISTA VIP - R$ 600,00
PISTA - R$ 250,00
CADEIRAS CENTRAIS - R$ 250,00
CADEIRAS LATERAIS - R$ 220,00
ARQUIBANCADA CENTRAL - R$ 300,00
ARQUIBANCADAS - R$ 180,00







Pra finalizar, eu assitir esse vídeo do Maurício RicardO e me identifiquei tantOO com a "Fã Dura da Madonna".
Não sei porque... huahau
A-M-E-I ! rs rs rs rs...






Acho que vou pra alguma esquina rodar todas as bolsas que me forem possíveis... =/

MAdooooOooNNaaaaaaaaaa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Diz ao mundo que você me Ama !!!! Please !!!

Conhecendo-me por Magnólia

Posted by Fabrício Persa on 26 agosto, 2008
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Eu poderia ter parado antes dos 4 primeiros minutos da vida de Magnólia.
Parece um tanto chato e besta
Mas na verdade, percebi que são de coisas bestas, talvez não tão reparáveis por nós, que nos constituem. Eu bebo muito café, pouco Capuccino.
Sou viciado no café da Dona do lugar que moro aki. Sei lá, é necessário eu acordar, e chegar e me direcionar sempre à cafeteira daqui da pensão. Fiquei extremamente dependende do Café de Liu (eis o nome da dona dos fazeres do melhor café que ja saboreei), e ela sabe disso. rs
Elogio mesmo o café dela, é muito bOm. Inclusive já averiguei passo por passo de como ela faz o líguido quente. Preciso aprender pra fazer pra mim caso algum futuro se aproprie da minha pessoa tão logo quanto o que eu anseio.

Eis um motivo "aparentemente" besta que me fez assitir a todo o vídeo sobre Magnólia.
Entre alguns cigarros, bebo o meu café diário e sem pressa. É necessário bebe-lo calmamente, deliciosamente quanto se gosta. Eu bebo o café de Liu mas estou tão distante de Paris. Ô tristeza... Quero todos os lounges parisienses entupidos do cheiro de grão preto, do café, do garbo delicadamente refinado de tudo isso.



Magnólia mexeu comigo. O café não é simplesmente um café, um líguido que nos entra pela garganta e nos aquece. Ele é o eterno companheiro das boas rodas de gallere, das boas conversas, dos mais endoidecidos pensamentos de que talvez aquilo ou isso poderia mudar as nossas vidas nos segundos que vivemOs, bem tipo Magnólia... e o principal de tudo isso, que me faz igualar-me mais ainda a bendita dona do nome de flor, é a inter-relação, inconsciente dela e vista por mim, que se tem do café com a escrita.

A partir de agora, a partir de Magnólia, entra na lista dos meus mais cobiçados desejos, tomar capuccinos em Paris e escrever um livro, ou quanto me forem necessários, para sempre ter que matar os meus desejos imãs de cafés e literatura. Magnólia....


Para maiores entendimentos... Assistam ao vídeo. =D

O nós do meu desdobrar

Posted by Fabrício Persa on 12 agosto, 2008
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As palavras mergulhadas em mim
Ou aquelas que conseguia expelir em páginas
Estavam viciadas na minha solidão acompanhadas das expectativas
Eram livros sobrepostos em estantes
Sentimentos empoeirados dentro de bibliotecas íntimas
Romances sonhados, construídos, desfeitos
Poesias enfileiradas na cabeceira do lugar q durmo
Nos rabiscos de cantos de folhas em cadernos
Numa velha rotina que a vida piadística desdenhava

Uma angústia de espera, de compartilhamento...

E um breve átimo de novidade esperada.
Mais !
Longos dias noturnos de descobertas recíprocas.

Bem não sei quais serão os caminhos desvendados
Os recém-surgidOs
Bem não sei do novo terreno
O qual tateio, piso com cautela, observo com explendor
Bem não sei daquele novo e presente sentir
Daquele abstrato para as abordagens da verdadeira existência
De cores unidas em rumo do único sentindo da combinação
Da coloração conjunta de mundos próprios e encontrados
São possibilidades novas.

Do controle mental:
Não há mais controle!
Pensamentos que me frequentam pelos instantes simultâneos
Pensares prolongados de um só rosto, de uma só voz, de um só corpo
O coração comandando a grande massa cerebral
Agindo por todas as sinapses, perpassando por todos os comandos físicos e mentais.

Eu me desapego da incompletude.
Desfaço-me e me reconstruo
Entre silêncios internos, som de ventania, árvores em seu balançar
e músicas possuídas dos ares românticos
Enfeitando meu coração bobo
Minha platonice derradeira
Abobalhando-me pelos mimos e carícias doadas
sob cobertores
chuveiros
abraços.

Aquilo que se escreve no instante já
São finalizados por reticências de pólos positivos
Em futuros furtivos de eternidade
Nada do que é meu
Agora me possui, somente.
Quando citares o meu nome
Terão que me desdobrar em dois
Dois que se encaixam e tornam-se nós.
Nós, do pronome pessoal da terceira pessoa do singular


Nós
Da unidade das cores
Dos sentires guardados em estantes
Dos longos dias noturnos

Eu
Do pronome pessoal da primeira pessoa do "momento" singular "apaixonante.

do desabar

Posted by Fabrício Persa on 23 julho, 2008
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Parei no silêncio de um incêndio interno, bruto, oscilante

À espera de alguma coisa que anda

anda, anda...

Mas que demora de me encontrar

de alcançar meus pés

e de se espatifar sobre meu leito



Cuidado...

___________ A Felicidade pode desabar sobre nós ____________

Para as vistas do mundo

Posted by Fabrício Persa on 10 julho, 2008
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Preguei as partes arrancadas da minha agenda
Nas paredes circunvizinhas de mim, no meu quarto
Aquelas baboseiras televisivas de noticiários chifrins
Foram expulsos do meu leito
Ao mesmo tempo em que mais uma bala perdida
Passeava por alguma região do mundo, do Rio de Janeiro ou da minha cidade
Tudo isso ao mesmo tempo
No mesmo instante de segundo aparentado em diferentes
Tudo isso sendo girado ininterruptamente
Dentre das 24 horas do dia
Dentro da minha agenda escondida cotidianamente
Em minha bolsa

Logo ela, que guarda tantos segredos, desejos, adesivos
Planejamentos, vontades, atividades, telefones
A agenda que agora estava desintegrada
Dentro do campo de visão de todos
Do meu, das almas invisíveis, desesperadas
Por palavras de loucura, amor e solução

A agenda que compartilhou as suas folhas
Com outros milhares de momentos, irmãos de segundos
Pelo mundo, fruto das conseguências do mundo
Aquela pessoa que me aguarda
Dentro de qualquer canto da vizinhanza
Ouviu meu sinal de rasgamento
Sentiu o vento dos braços no ato
Mas não pôde vir compartilhar
Mais esse acontecimento
De amplitude e solidão.

Depois dos fogos, canjigas e fogueiras

Posted by Fabrício Persa on 30 junho, 2008
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Sabe aquele mês da faculdade que parece ter dado a doida em todos os professores e de repente, vc se vê com milhares de trabalhos pra fazer, correr atrás e querer pegar o tempo com a mão, prende-lo, pra vê se o coitado passa mais devagar, ou se simplesmete um dia possa ter mais que 24 horas ??

Foi assim que eu passei meus ultimos dias... ! ¬°¬° Meu espacinho aqui, teve de lado !! =/


Bom, mês de junho, e no final de tudo isso, do mês, tem os dias festivos de Santo Antônio, São João e São Pedro ! Viva XangÔ menino, da matas de Oxóssi ! Caô Cabiecilê!

Eu só exijo o meu São João de quando criança !! ! ! ! ! ! ! ! !

HOje em dia são tantas festa enormes, caras, com milhões de bandas apelativas do tal forró eletrônico, que possui nada de forró e muito menos da tradições juninas !
Eu quero as quadrilhas coloridas de antes!
Eu quero os passeios pelas casas das minha tias comendo canjicas, milhos, amendoins...
Eu quero os licores variados dos agrados dos orixás
Eu quero as fogueiras contra o vento frio na sua essência
As festas populares da rua.

Tudo sumiu, tudo se popzou, tudo se perdeu ! Eu vim pra minha terra que antes tinham essas coisas, pra rever minha família, meus amigos... aproveitei tb pra curti um pouco de Daniela MErcury.. hauha... seja que época for, mas nunca deixarei de perder Dani !! Amo Super Ela !! hehe.. o show dela foi bem forrozinhum cabeça, gostoso, tipo Gonzagão, Gilberto Gil... Adorei

Tentando me esparramar por aki novamente...

Enquanto isso, uma dose de Bethânia e CanÔ nas emoções é sempre de um bom efeito ! he
Assistam e se deliciem ! =D abçOs


Ele dissertando em terras do Velho Chico

Posted by Fabrício Persa on 31 maio, 2008
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"Ele ouvia murmúrios mil de vários encontros, situações, discussões, personalidades únicas, dos outroras da vida, surgidas somente nesses encontros do movimento estudantil, no caso dele, especificamente a daquela área de loucos varridos, em que metade quer revolucionar o mundo, a outra quase metade quer ir para o Globo, MTV e alta sociedade, e que somente alguns poucos por centos, conseguem viver a contradição tão humana e presente de ambos os casos.

Ele esperava por maiores discussões, talvez algumas plenárias idas pelas madrugadas, mas se surpreendeu com o equilíbrio. Viu uma balança certinha, de falas e discursos de um lado, e do outro, sorrisos, festas e conversas patéticas de satisfação, algo bem posicionado e típico de um libriano, que admira a harmonia e o andamento em paralelo das coisas distintas em si interligadas.

Ele participava, ficava apertado de vontade de contrariar tudo e todos, de concordar com alguns posicionamentos e mandar todas as burocracias insuportáveis pra casa da porra, era ainda um deslumbrante recentemente desvirginado desses embates dos sotaques diferentes.

O ERECOM Juazeiro 2008 aconteceu depois das tantas preocupações e reuniões prévias para o evento, participações de toda a Regional Nordeste 1, Bahia, Sergipe e Alagoas, que juntos colaboraram na formação e construção de todo o encontro, este ano voltado para a Educomunicação no combate às opressões.

Creio que esses dois temas são abrangentes demais para um acontecimento só, coisas mil a serem discutidas, tanto da relação comunicação e educação proposta por Paulo Freire, o qual necessita de estudos e esclarecimentos maiores e mais aprofundados, para que oportunidades como essas não se escapem à formação dos participantes; quanto dos cotidianos e presentes fatos opressivos da sociedade, preconceituosa e deturpada, para com os negros, as mulheres, os de baixa renda econômica, os homossexuais, os nordestinos, as demais tribos urbanas contemporâneas, etc., os quais precisam ser avaliados, compreendidos e solucionados em conjunto, também, discussões as quais merecem longas conversas, ricas e profundas a cerca dessas atualidades ancestrais.

Já cedo, ele vê o quanto tudo isto é fundamental, principal, essencial, vital e todos os “al” que há de existir na formação de nós, comunicólogos, de nós, seres humanos. Ensaiando exaustivamente o que há de ser a Humanidade. E ele, assim como todos, quer fazer parte dessa construção."

Ele: EU

ps: Esse texto foi feito para o blog do Coletivo Enecos de COmunicação e lá já postado, sobre o Encontro Regional dos Estudantes de COmunicação que aconteceu no início de maio lá em Juazeiro, terra Do rio São Francisco. Bom, quis postar aqui tb. rs. Aí o está.

Ah.. o título foi de Mayllete Lindah ! =D estudante de produção cultural da UFBa. =D BjOOs flor

Posted by Fabrício Persa on 24 maio, 2008
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"O anarquista que há em mim se junta com o ingênuo que há em você e propõe: 'vamos fazer uma república utópica?'."
- Alex Polari



o colorido da vida, as suas mágicas e toda a graça, consiste em apenas uma coisa: Querer!

A mídia e seu picadeiro

Posted by Fabrício Persa on 22 maio, 2008
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Mais um caso foi eleito pela mídia para ser o novo circo de alcance nacional, e que de todo, serve para reflexões profundas sobre as atitudes da população e sua cultura, como também da atuação dos meios de comunicação como formadores de pensamentos e construtora cidadã da sociedade.

O fato desumanístico de matar uma criança de cinco anos, ser indefeso, sempre choca a maioria das pessoas com um pouco de sensibilidade, ainda mais quando a maltrata e a joga do alto de um prédio num ato consenso de extrema violência. Porém, o que aparenta pela atitude dos media noticiosos na cobertura desse crime, é que ele é um caso isolado na sociedade brasileira. Outros tantos feitos de brutalidade como esse sofrido por Isabella, ou ainda pior, são incontáveis e encobertos pelo mundo afora, muitos praticados pelos próprios pais, passando despercebidos pelas discussões e espaços que os meios de comunicação têm a oferecer.

Assim também como diversas ocorrências não difundidas de enorme desrespeito aos direitos de cada indivíduo, negando o isolamento do “Caso Isabella” e a similaridade deste com imediatas e próximas realidades, a exemplos, os grupos de extermínio existentes no Pará, anulando vidas, roubando terras e calando vozes como o da missionária Dorothy Stang, caso cujo assassino foi inocentado, e em Recife que hoje é a capital mais violenta do país estatisticamente comprovado, na qual iniciou no dia 30 de abril um “contador de homicídios” e que teve no seu dia inaugural o número assustador de 11 assassinatos.

São Paulo e Rio de Janeiro mais uma vez no centro da notícia, como bem articulou em texto o jornalista Vanderson Freizer ao retratar o estranhamento de em um país tão grande como o Brasil, essas capitais abarcarem e terem a maioria dos holofotes e notoriedades em seus fatos, sendo que muita coisa por aí está para ser denunciado, resolvido e discutido ética e moralmente pelos media noticiosos em prol de todo o conjunto social.

O que chama mais a atenção deste caso é o fato dele ter ocorrido no meio de um dos pertencentes da classe burguesa detentora de maiores benefícios, levando-nos a deslocar esse acontecimento para um seio menos favorecido economicamente e logo após nos indagar se teria igual repercussão (?), como o deste caso que meche na família de um conhecido advogado paulistano, Antônio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni e avô de Isabella.

Em pronunciamento no dia 26 de abril, o presidente Luis Inácio Lula da Silva disse: “Eu fico preocupado quando a pirotecnia toma conta da investigação.”, referindo-se à exposição exagerada da morte da menina, o que de fato está acontecendo e que para isto estar ocorrendo, há uma contribuição direta de pessoas de dentro da polícia para com algumas empresas de comunicação, resultando nas matérias de “exclusividade” de alguns jornais, ou simplesmente, a exemplo, na filmagem interna da delegacia no dia em que Nardoni e Jatobá foram presos.

Casos como esse não podem apagar outros debates de igual importância e utilidade, ao contrário, devem fortificar discussões como o aprofundamento nas questões de direitos da criança e/ou como nas buscas por lugares em que o trabalho infantil ainda existe, como no sul do país em que crianças são exploradas nas plantações de tabaco em condições subumanas, abordando as soluções imediatas para que situações como essas sejam deveras abolidas. Fortalecendo as questões morais relacionadas à família e a violência, que não pode ser tratada e resolvida com ações de apedrejamentos e vandalismos como vêem ocorrendo com os espectadores do “Caso Isabella”, mas buscando resolver as problemáticas do caos atual em vista ao futuro, com uma formação mais digna, consciente e apurada de cada cidadão.

Este caso pode terminar à igualdade de diversos outros, que saem das capas dos jornais e revistas para o esquecimento e descaso nos seus trâmites finais, assim como fora os casos de Carla Cepollina, Pimenta Neves, juiz Lalau ou Suzane von Richthofen. É hora de repensar seriamente a atuação dos meios jornalísticos e suas funções benéficas para uma justiça social estabelecida em territórios brasileiros.

Pela passagem das horas

Posted by Fabrício Persa on 16 maio, 2008
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O caso é que eu me sentia contemplado a algumas horas de nuvens que já passaram, e falava, e nutria teias de irrealidades para um precipício de depois. Não tão exagerado assim.
Lido com os acontecimentos, com os fatos, com os sentimentos e relacionamentos de uma maneira estranhamente natural, parecendo até esquisito e insensível. Isso é o que mais me decepciona em mim, o fato de considerar tudo normativo. Mas por outro ângulo, vejo o quanto a vida pode andar, fluir sem maiores danos desse modo. Prefiro continuar até então.

O excesso de atividades me fazem pedir sonhos, mas sonhos de dormir, ou pesadelos infantis só para atestarem as minhas dormidas. O ruim de tudo é que na maioria das vezes não consigo me auto-enganar, é tupo fulga, sendo assim, sou um dos maiores fulgitivos que a Terra já há de ter tido. O frio aqui já se faz presente e a necessidade de ser aquecido veio junto com todo essa temperatura trêmula. Digo que não sou calmo. E esse é meu jeito, gosto de ser assim. Porém, a calmaria das quebras de ilusões me soam agora, tão banais quanto quentes dos resíduos de outrora.

Vai entender...

O Ele do Agora

Posted by Fabrício Persa on 14 maio, 2008
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Ele não sabia se comportar diante das novidades
Surpresas tão aguardadas em cenas mentais
Vínculos agora próximos em ser, acontecer, estabelecer, permanecer.

As noites de frio nunca foram tão bem vindas
As conversas nunca foram tão graciosas tanto quanto se tornam agora
Em especial
A companhia nunca foi tão pedida como a súplica acometida agora
Os sorrisos nunca foram tão bem examinados, decorados, coloridos
Como os que cercam suas reminiscências
Nunca, até agora
Seu futuro foi tão bem aguardado e
Macroscopicamente articulado pelas forças regentes do Universo

Ele se preocupa, ele tenta medir as palavras, ações, gestos, anseios.
Andando pelas travessas, salas, livros e computadores
Ele tem pensamento único
Direcional
Venham todas as certezas, todas as dúvidas de acréscimo
Podem se aproximar todas as declarações mais
Melosas
Mudas
Mansas
Melodiosas
Maliciosas
Que um dia já se propagaram pelas vozes da atmosfera
Acometa-o todas as bestialidades românticas usadas, ultrapassadas, inovadas

Nada mais importa.
Ele agora vagueia no concreto
Ritmado pelo coração.

Carpe Diem

Posted by Fabrício Persa on 13 maio, 2008
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Ao nascer você dividirá seu aniversário com 17 milhões de pessoas.
Durante 10 anos na escola terá 17 amigos.
Aos 40 anos esse número diminui pra 2.
No seu corpo crescerá em média 950 km pêlo.
Você rirá em média 18 vezes por dia.
Andará o equivalente a 3 voltas no mundo.
Comerá 30 toneladas de comida.
E terá uma oportunidade em 10 de ser eletrocutado.


Em media passará 10 anos de sua vida no trabalho,20 anos dormindo,3 anos sentando no vaso sanitário,7 meses esperando no trânsito,2 meses e 1/2 esperando no telefone,12 anos assistindo tv,19 dias procurando o controle remoto.


Após tudo isso só lhe resta 1/5 de sua vida para ser vivida.

Portanto é melhor começar logo.

carpe diem



(Plágio do perfil orkutiano do meu amigo Neto.. hauhau... Adoro esse textO !)

No transcorrer dos percursos

Posted by Fabrício Persa on 12 maio, 2008
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Em um mini-ônibus, sem bagageiro, com vinte e uma pessoas e o veículo entupido de malas, colchões e instrumentos musicais, eu viajei ! Fui em direção ao norte da Bahia, em direção a águas tão faladas, mergulhadas, banhadas e discutidas, encontrei o velho Chico, passei por Juazeiro, dei uma passadinha em Pernambuco, mais precisamente em Petrolina. Nunca vi cidades tão próximas e tão diferentes.

Reencontrei pessoas de tão cedos tratos já com finos sentimentos, fiz laços outros, contornei fios de discussões, sorrir, dancei, bebi e olhei. Olhei, olhares, alheios (adoro esse monte de "lh(s)" juntos. rs). Foi bacana, bacaninha, foi novo e eu desfrutei um pouco da minha liberdade, do meu anonimato em terras quentes, mandei tudo se explodir. Tempo de ausência no blog, ausência na minha cama, no meu quarto, no meu banheiro (senti horrores de saudades dele), em vários outras coisas conjugadas na possessividade do meu/minha. Ah, também foi tempo de muitas fotos (claroO0), muitas resenhas e identidade.

Estou aqui com textos iniciados, não sei se eles já estão nos seus meios, mas certeza tenho, de que nem ao menos no final eles chegaram. Muitas atividades, vontades, metas, muita prequiça em tudo isso, muito ritmo ainda em estado latente, eis os textos parados, as não respostas bloguísticas, os segredos meus aos demais, o progresso encaminhando-se (creio eu). Isso é chamado de O Segredo em tentativa de certeiro otimismo alcançável e em breve concretizado(s).
Também há muitos parênteses em toda essa história. Eu falo sempre em parênteses, as reticências nem precisam ser citadas porque elas se metem em absolutamente tudo porque são fundamentais ao descorrer, escorrer, correr dos acontecimentos. Eu também tenho pensado em parênteses. Algumas vezes acontecem falhas nesses pensares e sai as falas todas nas distrações, sem links.. mas isso acontece... fazer o que, né ? Nada a ser feito.. já foi, já era. Aconteceu, e pedra caída ao chão jamais retorna. È o efeito da gravidade em tudo. Sim... pq a gravidade também faz não retornar os fatos.

Será que a vida é somente uma questão de Atitude ?? Pelo que tenho reparado acho que é basicamente isso. POsso me enganar daqui a tempos, porém, o período atual me demostra isso. Ir de cara, sem medo, ousar, posicionar. Atitude me parece fácil, me parece... Também, ultimamente na atualidade (nas redundâncias cômicas. rs), estou com a mania da enfatização. Estou adorando Enfatizar tudo. Bom, não sei muito bem explicar como é essa onda surgida em mim mas é o que me faz ser de agora: o Enfático. Enfático com atitude não seria demais ?

Outra... nunca me questiono tanto quanto venha a calhar na escrita. São perguntas vergonhosas durante os atos, somem, se camuflam, não aparecem. Escrita, é igual a auto-conhecimento então.
Este é um relado de período, um cachaça automática, uma espiritualização.

Posted by Fabrício Persa on 07 maio, 2008
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Eu tenho vivido um conflito bloguístico esses tempos.
Antes, de primeira, esse blog me serviria para escrever sobre problemas mundiais, regionais que de certa forma me faziam indgnar diante de tantas coisas ruins e descasos e nisto, incluiria um espaço bem maior aqui para falar sobre movimentos sociais, pobreza, realidades crueis.

De segunda, minha indisciplina me fez mudar de rumo, dei ao VertigeM um rumo mais subjetivo. Poético, prosaico, ritmado e revelador. Outra, fora do site aonde escrevo textos mais sérios, opinativos e de assuntos mais políticos, decidi pôr aqui alguns textos recentes de análises, contextos e pesquisas...

Segurei a vontade de fazer disto aqui um diário (virtual), porque sempre tive receio, insegurança de me fazer atingir a vários ou a nenhum, e assim, não saberia o que realmente, dessas duas, seria o melhor fato a ter ocorrido. Ou seja, uma indecisão a menos para um libriano como yo.

Só sei que agora vou fazer valer a frase: "Tudo junto numa coisa só".
E vou misturar geral.
Reinventar a pangéia na minha imaginação e colar idéias
Repugnar ações e Manifestar anseios
Inventar malícias e dançar em províncias que me couber
Lugarejos do real, da utopia, da transição e disso tudo
Transbordar-me
Entre sambas, bossas, jazz e blues


Vou almoçar agora !!!!!

Posted by Fabrício Persa on 27 abril, 2008
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Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que dor deixou
Só porque foi e vôo
Do hoje que, previamente, já começou

Devaneios Frequentes

Posted by Fabrício Persa on 25 abril, 2008
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Eu possuo devaneios frequentes...

Viajo pelas curvas mentais em busca
de um caminho sem precedentes, com
anedotas e
bolinhas coloridas
a se suspenderem pelo ar, ao meu redor, no compasso ritmado da
pulsação de átomos, sem casos, com os olhos

Devaneei...

São nesses círculos utópicos que me deparo com
a terrível força
dos sonhos a me incediar a realidade com sapinhos num bosque
a pular e competir com os seus afins a maior distância entre uma
vitória-régia e outra

Devaneei...

A frequência é tão contundente e
firme e
tesa e
lesa
estreita
que o meu ciúme dos que não a têm
aumenta sempre e mais, em busca da normalidade necessária de quadrículos azulejais
na frente da casa
plantas no quintal, musgos nos cantos das paredes externas a crescerem lentamente num
esquecimento
alheio

Devaneei...


Nada
me escapa à imaginação e quase confuso do
irreal com o concreto
entro numa
maluquice absurda e astuta
de fadas em jardins encantados, a me convidar para os seus bosques rodeados de cogumelos
entre árvores mansas e folhas tingidas de mel

Devaneei... !



_____________< ERECOM >______________

Posted by Fabrício Persa on
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O Encontro Regional de Estudantes de Comunicação, tem como objetivo principal possibilitar a troca de experiências e discussões entre os estudantes dos estados da Bahia, Sergipe e Alagoas (NE1). Neste ano, ele será realizado aqui na Bahia, mais precisamente na cidade de Juazeiro, às margens do Rio São Francisco, entre 30 de abril e 04 de maio. Ele integra o calendário de encontros da Enecos – Executiva Nacional d@s Estudantes de Comunicação Social.


Tema:
Comunicação e educação: Um Diálogo Necessário na Luta pela Superação das Opressões.


As modalidades de inscrição são essas:

Tipo A - 90,00 (inscrição + alojamento + alimentação)

Tipo B - 80,00 (inscrição + alimentação);

Tipo C - 65,00 (inscrição + alojamento);

Tipo D - 50,00 (somente inscrição).


4 dias que serão inesquecíveis !!! Já não vejo a Hora !! hehe...
Quem mais vai ????????
Pq eu já estou lá !! =D



Posted by Fabrício Persa on 22 abril, 2008
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Quem sabe essa não seja a solução para nossa Liberdade, quando o céu é o alvo da nossa alforria num cosmo eterno.



"Do que adianta você ter esta alma colada aos ossos dessa carne errada? Sem o risco, a vida não vale a pena."
(Goethe)

"Tudo o que eu quero é um acorde perfeito maior"

Posted by Fabrício Persa on
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Só sei que canto... Não sei mais nada.

Minha pouca memória parece uma caixinha musical, qualquer palavra me remete a uma canção, a um refrão, a algum engano entre as composições e alguma poesia lida e já perdida pelo becos da mente. Coleciono vozes e letras.
Gosto do álbum completo, com todas as suas músicas e sentidos de pré-requisitos, e eis que aqui compartilharei alguns dos meus mais recentes vícios, as belezas tão bem descortinadas, minhas mais novas angustiantes necessidades de ter de escutar-los todos os dias, primordialmente, sem mais nem menos, sem eiras nem beiras.


No período de férias tive duas crises musicais persistentes. A primeira foi Gal Costa, a qual eu sempre escutei, mas nunca me apronfudei no seu trabalho, e eis que me dei ao prazeroso trabalho de obter o máximo da discografia dela, das criações da baianinha tropicalista. Mas um álbum dela de 2005, o Hoje, foi o que me segurou em pensamentos, desejos e me enlaçou sonoramente. O álbum é gracioso do início ao fim, as músicas Te Adorar, Mar e Sol, Pra que Cantar, Santana, e as demais, são de um poder da mais fina declaração de amor e do canto mais forte que Gal é possuidora. Sensacional.


A outra crise foi a Sábia, a rainha do Samba, Clara Nunes. Presumo que o máximo que eu escreva sobre essa personalidade, sobre essa voz, ainda assim será muito diminuto. Ela é fantástica em todo o seu trabalho, aonde o samba é a veia principal, onde os Orixás e as Guias são os lustres para todo o seu brilho de donzela e evocadora de todos os mistérios. Comecei com o àlbum Guerreira, de 1978, e me encantei com uma compilação que fizeram das músicas de Tom Jobim e Chico Buarque que ela interpretou, Clara Nunes canta Tom & Chico.

Quando eu acabei de assistir ao DVD, eu simplesmente fiquei paralisado em frente da Tv. Congelei. Um quase terreiro, com as representações do Orixás (Salve!) em pleno palco. Pois no DVD e CD Beth Carvalho Canta o Samba da Bahia é uma oniponência sedutora. Beth evocou os velhos e novos compositores do samba baiano e ainda por cima fez duetos com grandes personalidades, como Bethânia, Caetano, Gil, Riachão, Daniela Mercury, Danielo Caymmi, Mariene de Castro, etc. Tudo bem que Beth já tem garantido seu trono no samba, tem um vozeirão e história de vida e samba de dar inveja a qualquer um, porém, percebi que falta a ela um pouco mais de presença de palco e o canto dela é muito linear, sem poucas variações, ritmos... Bom, o que importa é que Beth deu um presente ao Brasil, um legado de beleza inegavelmente explendoroso.

Agora estou fissurado em dois novos álbuns:

Maré, lançado a poucas semanas, álbum novissimo de Adriana Calcanhoto. É tão delicado e delicioso que não sobram adjetivos. Partimpim navegou no ritmo certeiro do mar e das ondas, foi e voltou, subiu e se arrastou mansamente... Composições próprias, algumas parcerias que deram muito certo, regravações aprimoradas e outras que por mais que se regravem, nunca serão ultrapassadas, como no caso de Onde Andarás, gravado por Bethânia em seu álbum de 1988 (como bem disse Mauro Ferreira), contudo Adriana nos faz melhor com sua sofisticada voz de Sereia. Sargaço Mar, de Dorival Caymmi, faz-me querer ir correndo pra uma praia, um mar, anseiando por uma brisa (ai... saudades da minha terra). Escutem e se apaixonem. Paixão de verdade... Pele, desejos, dança, romantismo... Teu nome mais secreto...

O outro inédito, lançado no final de março, Inclassificáveis, do multifacetado Ney Matogrosso é verdadeiramente incrível. Elogio mesmo. Acompanho o trabalho do Ney, desde Secos e Molhados. Canto em qualquer Canto foi lindo, Batuque com as músicas envolventes de épocas que não voltam e ele cantando Cartola, resgatando esse mestre, foram projetos sensacionais. Mas agora ele vêm com uma tendência mais política, mais tapa na cara, mais poeticamente reflexiva possível, falo isso porque Cazuza é parte imponente nesse seu novo trabalho. O show veio primeiro, depois o CD, se este já é o que é... imagine o espetáculo...! Eu teria uma explosão de loucura sensata.


Nara Leão, Bruna Caram, Vânia Abreu e Elza Soares também estão nesta minha lista recente de cultuados.
Bom... outros nomes e gostosuras estão por vir... algumas já em processo de deleito, análise e completude. Com tudo isso, eu canto! Ouvir é pouco pra mim, quero uma dose dessa mágica da vida também, na minha, somente, insistentemente...