Instantes de Pensares II

Posted by Fabrício Persa on 20 dezembro, 2008
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Meus pulmões sempre foram meus eternos rivais. Quando eles entupiam, eu pedia vida e vento. E sempre o foram inadaptável às estações climatescas, nunca entendi qual a inter-relação problemática deles com o inverno, com as chuvas, com o frio a me sapecar de mazelas.
Danava a respirar os ares artificiais, rangia de agonia pelo estado de falta, fazendo-me um hipocondríaco em potencial quando criança, coisa que realmente aconteceu. Recuso todas as dores, todas as incomodações, inflamações, do meu corpo, refugia-mo nos comprimidos e xaropes. Quero bem. Quero respirar bem.

Hoje eu os trato vingativamente, cansei de sofrer por causa deles.

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Senhores, sou um poeta, um multipétalo, uivo, um defeito.
Sou um instantâneo das coisas apanhadas em delito de paixão.
Oh! Sub-alimentados do sonho...
A poesia.. é para Comer !!