Diálogos

Posted by Fabrício Persa on 23 setembro, 2009
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Tô com mente entupida de tanta coisa, de tanto querer. É confusão normal, daquelas brabas que dá em período de princípio de aniversário, uma agonia de quem passa por turbilhão de bombas de tudo, gritos e silêncio, pessoas e perfumes, imaginação e futuro, sem serenidade de juventude pertubarda com espera de se fazer mais um ano, de completar mais um ciclo, um circo de tanta alegria e agonia, feitos drama de insonso humor, mais humor. Ah... o Humor

Tô com uma inadaptação fulgaz da cidade, dos homens endinheirados, da esquizofrenia da servidão.

Eis que uma alergia me contaminou, daquelas brabas, de espirros ao ver, ao sentir, a ouvir, o errado atual do mundo, de como tá tudo desvirtuado de tão poucos virtuosos.
Tô também com aquela complicação dos dias que antecedem de perto o fazer anos. Vejo minha vida sendo a melhor que eu poderia escolher pra mim, tô tão bem, que tenho conseguido me futucar, me superar, me vencer e me deixar. Não gosto tanto da ordem. Gosto insandecidamente da liberdade e procuro transcender os meus sentidos para ver o melhor, o que mais de agrado tem o mundo escondido, a mostrar, a se amostrar, ousada em sua grandeza e sabedoria.

Repito sim, frases se repetem com outros sentidos, a repetição faz a mudança. Cansa... torna o movimento diferente e agora é mudança... para melhor, para eu acrobata de grande vontade da verticalidade de tudo e da horizontalidade dos outros. Anseio por jardins como a primavera que me pariu.