Poetizalirindo...
Estou aqui a tempos adiando a minha leitura de "Ensaio sobre a cegueira", o bendito livro reina na minha escrivaninha diante de toda a mistura de outros livros, apostilas, xerox, revistas etc, e ainda assim ele continua a pedir a minha leitura dele, o que eu farei com todo carinho e esplendor. Só preciso passar da primeira página...
Aliás, um evento de História Literária aqui na faculdade, tem me feito crer mais fortemente que a literatura é pra mim, da mesma forma que ela é para as minhas fomes verbais. Assistir a uma apresentação de estudos sobre as obras de Clarice Lispector, e como fã dela que sou, fiquei um pouco desapontado ao perceber que foi Dostoievski que a influênciou de tamanha forma a ponto de fazê-la do jeito que ela foi.
Agora, além de José Saramago, aguarda-me também Dostoievski. Não que eu queira chegar às unhas do dedinho midinhum de Clarice, mas que pelo menos ele me clareie mais as idéias e as palavras narrativas do meu eu, do eu dos outros por mim e dos eus por mim inventados.
A obra de Clarice toda também me aguarde, há muitos anos que acumulo a vontade trituradora de me fatar de "Perto do coração selvagem", "Água viva", "Laços de família", "Felicidade Clandestina" etc. Henry David Thoreau em seu tratado de desobediência civil pede-me para enfim, termina-lo.
Lembro que na escola eu tinha me encantado com as poesias modernistas de Manoel Bandeira e seu porquinho da ìndia juntamente com os seus versos loucos para Tereza, e também me encantei com a doidera de "O livro das Ignorãnças" de Manoel de Barros. Gosto das palavras e combinações frasais que fogem do entendimento passageiro ou da normalidade tediosa de outros tipos de escrita.
Maria Bethânia foi um pouco assim na minha vida... comecei a idolatra-la por perceber nela esse sentimento literário igual ao meu. Bethânia é também poesia. Ela sempre se serviu dela, da poética, para se expressar, para apresentar em versos todo um contexto musical posterior em seus shows. Ela me apresentou Fernando Pessoa, Ferreira Gullar, Wally Salomão, Sophia de Melo Brayner, dentre muitos outros.
Estar amando pra mim é isso. É poetizar ainda mais a vida.
A poesia é o melhor caminho para o meu próprio entendimento, para a minha própria tomada de rumos. Para o meu próprio poetizalirindo....
Aliás, um evento de História Literária aqui na faculdade, tem me feito crer mais fortemente que a literatura é pra mim, da mesma forma que ela é para as minhas fomes verbais. Assistir a uma apresentação de estudos sobre as obras de Clarice Lispector, e como fã dela que sou, fiquei um pouco desapontado ao perceber que foi Dostoievski que a influênciou de tamanha forma a ponto de fazê-la do jeito que ela foi.
Agora, além de José Saramago, aguarda-me também Dostoievski. Não que eu queira chegar às unhas do dedinho midinhum de Clarice, mas que pelo menos ele me clareie mais as idéias e as palavras narrativas do meu eu, do eu dos outros por mim e dos eus por mim inventados.
A obra de Clarice toda também me aguarde, há muitos anos que acumulo a vontade trituradora de me fatar de "Perto do coração selvagem", "Água viva", "Laços de família", "Felicidade Clandestina" etc. Henry David Thoreau em seu tratado de desobediência civil pede-me para enfim, termina-lo.
Lembro que na escola eu tinha me encantado com as poesias modernistas de Manoel Bandeira e seu porquinho da ìndia juntamente com os seus versos loucos para Tereza, e também me encantei com a doidera de "O livro das Ignorãnças" de Manoel de Barros. Gosto das palavras e combinações frasais que fogem do entendimento passageiro ou da normalidade tediosa de outros tipos de escrita.
Maria Bethânia foi um pouco assim na minha vida... comecei a idolatra-la por perceber nela esse sentimento literário igual ao meu. Bethânia é também poesia. Ela sempre se serviu dela, da poética, para se expressar, para apresentar em versos todo um contexto musical posterior em seus shows. Ela me apresentou Fernando Pessoa, Ferreira Gullar, Wally Salomão, Sophia de Melo Brayner, dentre muitos outros.
Estar amando pra mim é isso. É poetizar ainda mais a vida.
A poesia é o melhor caminho para o meu próprio entendimento, para a minha própria tomada de rumos. Para o meu próprio poetizalirindo....