Pela passagem das horas

Posted by Fabrício Persa on 16 maio, 2008
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O caso é que eu me sentia contemplado a algumas horas de nuvens que já passaram, e falava, e nutria teias de irrealidades para um precipício de depois. Não tão exagerado assim.
Lido com os acontecimentos, com os fatos, com os sentimentos e relacionamentos de uma maneira estranhamente natural, parecendo até esquisito e insensível. Isso é o que mais me decepciona em mim, o fato de considerar tudo normativo. Mas por outro ângulo, vejo o quanto a vida pode andar, fluir sem maiores danos desse modo. Prefiro continuar até então.

O excesso de atividades me fazem pedir sonhos, mas sonhos de dormir, ou pesadelos infantis só para atestarem as minhas dormidas. O ruim de tudo é que na maioria das vezes não consigo me auto-enganar, é tupo fulga, sendo assim, sou um dos maiores fulgitivos que a Terra já há de ter tido. O frio aqui já se faz presente e a necessidade de ser aquecido veio junto com todo essa temperatura trêmula. Digo que não sou calmo. E esse é meu jeito, gosto de ser assim. Porém, a calmaria das quebras de ilusões me soam agora, tão banais quanto quentes dos resíduos de outrora.

Vai entender...
  1. tantas vezes pedi o dom de conseguir enganar a mim mesma...e sabe que em algumas situações acho que até consegui.
    na época não percebi, mas agora sei...o quanto eu conseguia me enganar.

    o frio força a reclusão...a reclusão é solitária...deixa a gente mais carente.

    os céus de maio são lindos...olha pela janela.

    beijos

    mariah

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Senhores, sou um poeta, um multipétalo, uivo, um defeito.
Sou um instantâneo das coisas apanhadas em delito de paixão.
Oh! Sub-alimentados do sonho...
A poesia.. é para Comer !!