martela

Posted by Fabrício Persa on 24 abril, 2009
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Entram-me em segredos as minhas dores só por mim sabidas, vontade de nem ao menos achar sobre o desprezo que teimo em sentir. Isto me arrasa tão completamente a ponto de não saber fingir, só fugir. E é quando eu acordo que pioro cada vez mais, caindo e me jogando em bingos de precipícios, enfiando-me em podridão por muito acanhar da rebeldia, da mínima sabedoria. Nem os extremos qualitativos classificarão a dignidade da verdade e da mentira proferidas em prol da fuga que só, e somente eu, sente seu grau, seus ais e seu cais. Tudo o mais, é ânsia de futuro e produção, e a minha atenção agora é rastreada ao perigo dos meus vícios mentais, dos meus tombos mortais e dos meus colapsos semanais.


martelam na mente, cotidianamente, disciplina, livros, pesquisas, salário e documentários, há de desbravar matas em campos etruscos de luta. Que o meu olhar sobre as coisas não me mate como górgonas.

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Senhores, sou um poeta, um multipétalo, uivo, um defeito.
Sou um instantâneo das coisas apanhadas em delito de paixão.
Oh! Sub-alimentados do sonho...
A poesia.. é para Comer !!