Decreto de falecimento
Hoje desencarnei um pouco a cretina da saudade. Um pouco. Saciei-me de conversa silenciosa lá de outra parte do mundo. Palavras cibernéticas que iam cheias de esmero e vinham cheias de afeição. Os destinos uma vez unidos, entrelaçados de alguma forma, vez ou outra, tomam caminhadas diferentes e necessárias, deixando-me assim, num turbilhão de lembranças de tempo idos... Um peito extravasado de vontade de estar perto, de chorar e tentar alguma forma rápida e sorrateira de abraços, beijos e cheiros antes tão ao meu alcance.
Lá esta ela. Com seu cimento e tijolos simbólicos construindo sua vida. Construindo seu futuro. O nosso próspero presente também nos pertence e é em busca dele que caminhamos e percorremos tantas inusitadas estradas. Todas para um único objetivo ao final. Ser Feliz. Contando passo por passo, perdemo-nos em cálculos e mais queremos somar. Porém, cada passo tem uma presença malcriada da saudade.
Sentimentalidades de lado. Hoje sou um pouco menos saudoso. Mas este sentimento insistente me perseguirá mais tarde, ao entardecer das horas, e sentirei saudades dos instantes que a mantive morta.
Ai... Se aprendeu a matar saudade sem matá-la do modo oficial, me ensina 'pelamordedeus'!
Sou 50% saudade!
Obrigada pela visita!
Volte quando quiser!
Beijos