samba de praia

Posted by Fabrício Persa on 05 maio, 2010
Marcadores: , | 1 vertiginosos

Ser depois de vir do mar,
É tarefa de arrebentar o juízo.
Inadequado dentro do que seria conveniente,
Dentro do sereno samba resido.
Debruçar sobre o nada.
E ao amanhecer, sentir florescer,
O doce jardim de ondas verdejantes.
O 'discarado' flutua solitário,
Visto que do raso abrange.
Como podes na grande barra da imensidão do mar,
Trazer a saudade em seu cantarolar?
Aqui é terra de gente escondida.
Em meio a rede, areia, água e sal,
No mais é doce.
Subtrair o concreto é escapar do vazio.

Chacoalha, chacoalha.

E na metáfora da viagem sem volta,
Insaciável ser inacessível.
Mas deixo o meu samba,
Como semente para evolução.
Sutil, ela sobe em mim,
E me toma como tua, o mar.


Éramos três sorrisos em meio a Barra Grande, na Península de Maraú, envoltos de mar, areia, ovinho sonoro, muita samba pelo caminho, murissocas e pela felicidade. Dias maravilhosos que resultou no meu bem-estar, no meu sentir melhor, nas boas lembranças que hora torno a viver novamente. Poema escrito por mim, Daniele desbandada e Renara - o ar que nos deixa contentes.
  1. ahh, saudosas murissocas. tão inspiradoras. dias encantados... uma canção pra cada samba se fizera. ~~

Postar um comentário

Senhores, sou um poeta, um multipétalo, uivo, um defeito.
Sou um instantâneo das coisas apanhadas em delito de paixão.
Oh! Sub-alimentados do sonho...
A poesia.. é para Comer !!