Poema de pijama
O poeta não engole as dores
Ele as distribui em folhas de papel
Quando a angústia lhe toca
Ele se limpa com palavras
Na queixa, na desordem, no desandar
É lá, no meio do verso que
Ele encontra abrigo e conversa consigo
Nada melhor que um poema de pijama
no meio da noite, entre a insônia
para acariciar as agonias e os gritos
O poeta também sente
as dores demais da gente.
Terapia da alma contorcida
Reza revestida de literatura
O significado vêem à tona
Escancaram-se as portas
pelos labirintos internos
As saídas guardam as sílabas
e tudo além lhe resta
Ingovernáveis são os versos
a derramar como magma, o teor
Para o poeta, a válvula da poesia
não lhe retira o medo, é esteio
Chamam-o para ser seu melhor companheiro.
25.04.2012
*foto do poeta Solano Trindade
Ele as distribui em folhas de papel
Quando a angústia lhe toca
Ele se limpa com palavras
Na queixa, na desordem, no desandar
É lá, no meio do verso que
Ele encontra abrigo e conversa consigo
Nada melhor que um poema de pijama
no meio da noite, entre a insônia
para acariciar as agonias e os gritos
O poeta também sente
as dores demais da gente.
Terapia da alma contorcida
Reza revestida de literatura
O significado vêem à tona
Escancaram-se as portas
pelos labirintos internos
As saídas guardam as sílabas
e tudo além lhe resta
Ingovernáveis são os versos
a derramar como magma, o teor
Para o poeta, a válvula da poesia
não lhe retira o medo, é esteio
Chamam-o para ser seu melhor companheiro.
25.04.2012
*foto do poeta Solano Trindade