Encontro salgado

Posted by Fabrício Persa on 01 julho, 2009
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Para voltar à praia, é insuficiente a demanda total de sofreguidão
toda ânsia torna-se no seu máximo, um grão transparente
Hoje, minha alma já contêm mais areia
quilômetros estou das ondas, e já sinto nosso balançar
conjunto. As horas demoram em se tornar salgadas
e meus pêlos imploram, a cada vento, claridade.

Pela minha natureza litorânea, o mar é imã e retornada
A beira de cada grão úmido iniciando o líquido, lembra
quenturas habituais desde as primeiras brincadeiras
Calor que me trouxe o costume de ventiladores
e lençóis finos à noite para cobertar pernas
Sucumbo aos banhos diários da tiragem do suor.

Hei de me morenar, de tomar chuva de sorriso de sol
de percursar estradas em caminhos de irmãos
e por lá, sentir o profundo descontentamento em
lá não mais estar, quando chegar a lágrima de voltar.

Com conchas ao redor, cruzo o horizonte em todo maresia
numa só légua de canoa que passa antes por mim e depois
cruza o oceano, em tempo leve, brisa de navio, trilho aguático
E assim, acampo o eu meu na sombra do despertamento.
  1. alguém que mora em Brasília [=P] conseguiria escrever esse poema!

    rs...

  1. E eu nem sei como tudo aconteceu.
    E eu sei que queria ter voce perto de mim... Aquele 'old fabricio', que apesar de old era o melhor de todos.

    Eu ainda amo voce, mesmo.

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Senhores, sou um poeta, um multipétalo, uivo, um defeito.
Sou um instantâneo das coisas apanhadas em delito de paixão.
Oh! Sub-alimentados do sonho...
A poesia.. é para Comer !!