Ares de fogo

Posted by Fabrício Persa on 04 agosto, 2013
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Passou como um clipe desconexo
deixando suas imagens no fundo da memória
Pendurou o seu amor na corda das intenções
logo, estendi o meu também
À espera do sol, deixo-o secar
pus amaciante e o varal até hoje
divide-nos.

Eu vejo como quem olha por dentro
procurando, arranjando, matutando
formas de lhe tirar da mente e te trazer à frente
Afim de te tocar, apontar belezas, devorar.

Sem delongas e subterfúgios
eu respondo aos impulsos
E nada mais sou que o ar
a soprar o fogo querendo combustão
A vida segue em fluxo magnético
traço meu magma criando chão
Vou como vento que me leva contigo
Vais, e já não é só mais.

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Senhores, sou um poeta, um multipétalo, uivo, um defeito.
Sou um instantâneo das coisas apanhadas em delito de paixão.
Oh! Sub-alimentados do sonho...
A poesia.. é para Comer !!